As Amazonas

Começo através com essas perguntas: Quantos jogos de futebol feminino são televisionados ao vivo pela televisão convencional ou até mesmo por rádio? Em noticiários, quantas vezes falam em futebol feminino? E na mídia impressa? Quantas reportagens têm falando sobre esse lado do futebol, o esporte mais adorado do país? Por que as meninas continuam ganhando bonecas e os meninos carrinhos e bolas? Ainda fala que o preconceito não existe mais ao falar do futebol /futsal feminino, será mesmo que o preconceito acabou? E com isso prejudica o crescimento, pois a maioria dos pais não quer ver suas filhas jogando futebol, por acharem masculino demais, procurando assim outro esporte para a prática desportiva da menina, essa representação (de masculinização) faz com que a sociedade estigmatize a menina que joga futebol de “sapatão”. Será que os pais querem que as suas filhas fiquem com esse estigma? É claro que não.Entre os preconceitos se ainda existe, o futsal feminino no Brasil vem conseguindo vencer as barreiras importantes na sociedade, hoje cada vez mais praticantes a procura de escolinhas de futsal, clubes para jogar. Apesar o futsal feminino vem evoluindo mesmo seja poucos clubes que disponibiliza essa atividade a mulher, entram em campeonatos como a liga nacional, além de oferecer salários, alojamentos, alimentação é um fator que é primordial hoje e com isso além de ser um lazer, é uma profissão.Nunca é demais lembrar que o esporte não é masculino ou feminino, mas são as culturas, a partir das suas crenças, que lhe imprimem significados. Por isso que um determinado esporte é mais aceito num lugar do que noutro. É flagrante observar a desigualdade vivida por elas. Mesmo inseridas em um contexto dominado por homens e arcando com a responsabilidade de viver no ‘país do futebol’, essas brasileiras enfrentam as diferenças de maneira valente, pois sofrem justamente por essa contradição, já que só há privilégios, prestígios, recursos, condições e dinheiro no futebol masculino. Se for verdade que o futebol proporciona à sociedade brasileira a experiência de igualdade e de justiça social, algo precisa ser feito para o futebol feminino para reparar esse erro.A falta de apoio e de visibilidade não corresponde ao desempenho, pois o futebol de campo feminino obteve resultados expressivos em campeonatos internacionais, como a medalha de bronze conquistada na Copa do Mundo (1999), o 3o. Lugar no Mundial Sub-20 (2006) e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, a prata conquistada nas olimpíadas da china em 2008, sabem que para garantir esse espaço precisam superar esse preconceito, lutar por melhores condições e pela garantia de realização e satisfação dentro dessa atividade esportiva e dependem dessa conquista para manter sua opção profissional.
Muitas vezes a própria família não incentiva e reprova a prática e elas precisam lutar dentro e fora do campo/ quadra para seguir nesse esporte tão valorizado quando se trata de time masculino. Se para o menino for um jogador de futebol é um sonho, para as meninas é um verdadeiro pesadelo! Elas relatam que precisam de muita coragem e força de vontade para enfrentar todos os obstáculos.De acordo com (FARIA JUNIOR, 1995), talvez o problema do atraso da modalidade é devido a pouca participação e oportunidades, entre outros discursos utilizados para impedir a pratica delas nessa modalidade como diziam que era violento, prejudicial ao corpo, podendo causar problemas nos órgão reprodutores e ainda desenvolver pernas grossas, tornozelos rechonchudos, joelhos deformados entre outros fatores argumentavam para impedir a pratica da mulher no futebol, e ainda outro autor como (CASTELLANI FILHO) argumentou que outro motivo era a legislação brasileira, que no conselho nacional de desporto no seu nº 10 de nº7 65 impede a mulher de praticar qualquer tipo de modalidades esportivas e lutas, sendo que seja definido violento como capoeira, futebol de campo, de quadra, areia, era proibida entre outras atividades. Entre as mudanças que ocorreram na deliberação nº 10 de nº 7/65 que começa aprovar a pratica das mulheres nas modalidades descritas à cima, só que ainda o futebol era proibido, somente começou a melhorar a participação das mulheres nessa modalidade através da entrada do doutor Manoel Gomes Tubino, no conselho nacional do desporto (CND) predominou a importância de estimular a mulher em várias modalidades, mas somente em 06 de março de 1986 que o CND reconhece a necessidade de estimular a participação das mulheres nas modalidades esportivas (CASTELLANI FILHO, 1998).

( esse é um resumo do meu tcc, pois logo se tornará um livro estou construindo de pouco em pouco chegarei lá se deus quiser, esse é o meu grande sonho de fazer um livro de futsal feminino)

(Ana Cleia)

As Amazonas

domingo, 18 de outubro de 2009

sábado, 18 de julho de 2009

futsal feminino...

sexta-feira, 17 de julho de 2009

II campeonato futsal feminino na escola M.C

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